Fico de vigia como gaivota no farol
O som do mar não me assusta
Mas traz em si em cada onda forte
A força do vento
O querer do vento
Eu aguardo cessar
Ver a calmaria no mar aberto
A brisa tocando em meu rosto
O seu olhar
suas mãos me tocariam
como as águas as rochas firmes
cada batida de água
batida do seu coração em mim
No farol a luz emite esperança no ar
como barco perdido
nesse caminho de tormentas
em terra firme atracar
e então
o aconchego de uma concha encontrar
eu fico assim...
de vigia.
...por Nina Machado
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